A Guerra do Ópio

Guerra travada entre chineses e ingleses que queriam o fim da proibição do comercio do opio.

A Guerra do Ópio se estendeu de 1840 a 1842.

O ópio era uma droga medicinal negociada pelos ingleses nas áreas coloniais. Na China o ópio passou a ser usado como entorpecente, viciando milhares de chineses.

O Governo Imperial Chinês, ao perceber que o povo estava doente pelo vicio, proibiu a comercialização do produto em seu território.

A proibição da venda do ópio não surtiu efeito pois o mesmo passou a ser vendido clandestinamente e a um prelo mais lucrativo pelos traficantes.

O trafico de ópio levou o governo chinês a tomar uma atitude mais enérgica. Em 1839 as autoridades chinesas mandaram queimar 20 mil caixas de entorpecente que estavam no porto de Cantão.

O comércio de ópio na China trazia grandes lucros para a Inglaterra. As medidas proibitivas da China deixava o comercio inglês enfraquecido na Ásia.

A Inglaterra buscando o fim do boicote chinês ao ópio declarou guerra a China em 1840. Navios ingleses bombardearam as cidades de Xangai e Nanquim. Tropas coloniais inglesas também tomaram o controle do porto de Cantão.

Em 1842 a China foi vencida pelos ingleses na Guerra do Ópio. Foi assinado o Tratado de Nanquim que passou para a Inglaterra o controle da cidade de Hong-Kong e autorizou a entrada de produtos ingleses por alguns portos da China.

Em 1856 novamente a china enfrentaria os ingleses na chamada Segunda Guerra do Ópio. Este segundo conflito foi desencadeado após alguns oficiais chineses revistarem o navio britânico Arrow. Isto significou o desrespeito ao Tratado de Nanquim.

Os franceses interessados em colonizar a China, ajudaram os ingleses a derrotar novamente os chineses. A china teve que assinar um novo acordo de paz, o Tratado de Tianjin. Tal acordo permitia a entrada de mercadores europeus e missionários cristãos na China.